sexta-feira, 15 de julho de 2016

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE CONCEDE ENTREVISTA AO COLUNA DO VALE JUSTIFICANDO A FALTA DE ALGUNS MEDICAMENTOS NO MUNICÍPIO DE ASSÚ E ANTECIPA MEDIDAS CABÍVEIS.

A Secretária Municipal de Saúde do Município do Assú, a Sra. Luciany Édja, concedeu uma entrevista a este Jornalista na manhã desta sexta-feira (15) e na oportunidade justificou a falta de alguns medicamentos como: Oprazolan, Paroxetina e Conazepan. Na ocasião, a Secretária afirmou que existia registro de preço com duração de um ano e que esse registro durou até o mês de junho. Diante da crise financeira que o País atravessa, houve um aumento da matéria prima e de acordo com a Secretária, alguns fornecedores não conseguiram mais acompanhar o aumento, alegando assim não estarem mais em condições de adquirir e posteriormente fazerem o repasse. A Secretária relatou também, a existência de outros fatores importantes como os medicamentos éticos, que alguns distribuidores não tem mais acesso, apenas as farmácias por as mesmas comprarem a patente, no entanto, ainda existe ainda algumas dificuldades com relação a alguns medicamentos, devido a impossibilidade dos fornecedores de fazer o repasse desses medicamentos. Diante dessa situação incômoda, a Secretária fez uma pesquisa a nível nacional, com relação ao procedimento de compra dos referidos medicamentos diretamente de farmácia, uma vez que, o Ministério da Saúde não aconselha a compra destes medicamentos sem licitação, tendo em vista que o distribuidor tem um preço bem mais acessível. A Secretária informou ainda que licitou o livro "ABC Farma de A a Z", no intuito de melhorar a aquisição de medicamentos sem êxito nas licitações, como as que foram citadas pela mesma. A Secretária afirmou está trabalhando com medicamentos manipulados, tais como: Oprazolan, Paroxetina, Floxetina e Clonazepan, tendo em vista também a dificuldade de adquirir psicotrópicos através de licitação, uma vez que alguns distribuidores não querem mais participar das licitações, tendo como justificativa, o aumento da matéria prima. A Secretária reconhecendo a situação do quadro atual, se diz indignada com o descaso e busca outras alternativas para suprir as necessidades da população assuense que necessita desses medicamentos. Ainda de acordo com o relato, a Secretária enfatiza a importância da aquisição desses medicamentos e da dificuldade diante das circunstâncias apresentada no cenário nacional e afirma que o município tem mais de 96 substâncias pagas com recursos próprios, sendo que os psicoterápicos estão em boa maioria em falta. Questionada sobre o prazo para de chegada dos medicamentos que estariam em falta, a mesma disse: "Alguns medicamentos até já chegaram, mas não vem na quantidade que agente solicita." e finaliza suas palavras dizendo que o mesmo está em um novo processo de licitação e até o inicio do mês de agosto acredita estar tudo normalizado.



Foto: Fabio Dantas

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